Gatinha Jesebel

SEJAM BEM VINDOS

Para que eu não fique em dívida com meus amigos que estão distantes, coloco aqui todas as novidades, é só acompanhar!!!

Longe de Casa

Longe de Casa
olha só qe vida

Páginas

Pesquisar este blog

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

YouTube - Canal de alineandreazza

YouTube - Canal de alineandreazza

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

ARQUITETURA ROMÂNICA E GÓTICA

ESTILO ROMÂNICO



O estilo Românico apareceu na Europa por volta do séc. X e evoluiu para o Gótico no fim do séc. XII. Tratam-se de construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir aos ataques dos exércitos inimigos.

A maior expressão da arquitetura românica são as igrejas. As ricas ordens monásticas e os nobres poderosos procuravam elevar em louvor a Deus com os testemunhos de sua fé. Por isso a imponência das igrejas, dos monastérios e das abadias, onde também encontramos uma grande influência das artes sacras. Esse tipo de arquitetura era encontrado em toda a Europa e podemos dizer que a arquitetura românica estabeleceu as bases para a cultura européia da Idade Média.

A representação típica da arte românica apresenta basílicas de pedras, com duas apses e torres redondas repletas de arcadas. Mas, como já disse anteriormente, são nas igrejas que este estilo de arquitetura aparece com toda a sua força. A fachada é formada por um corpo cúbico central, com duas torres de vários pavimentos nas laterais, finalizadas por teto em coifas, que pelo que entendi, parece a forma de um chaminé. Também na fachada se encontra uma abertura circular chamada de óculo, usada para a iluminação e a ventilação do interior. As arcadas também estão presentes como elementos decorativos, aparecendo nas janelas e portais. As colunas são finas e terminam no alto com capitéis rústicos ornados com figuras de vegetais e animais. As formas cúbicas da fachada se combinam com as cilíndricas das torres laterais.

Força e solidez caracterizam a arquitetura românica. Abóbadas feitas de pedra tijolos e argamassa são sustentadas por paredes espessas e maciças com poucas janelas para não comprometer a estabilidade da construção. Colunas internas e pilastras externas, chamadas de contrafortes, proporcionam um reforço complementar. O resultado final é sempre um conjunto imponente e de interiores sombrios. Este estilo simboliza a alma dos homens que o criaram. Refletem o modo como dominavam as populações da Europa e, ao mesmo tempo, o profundo sentimento religioso que marcou este período.

O Estilo Românico pode ter dominado toda a Europa Ocidental, que estava inteiramente unida pela fé, a sua arquitetura sofreu variações regionais de acordo com elementos culturais e influencias locais.


ARQUITETURA GÓTICA




A arquitetura gótica nasceu como fruto da fé cristã e do desenvolvimento mental de toda uma época, na qual a catedral passou a representar a onipotência divina. Conservando algumas características românicas e resultante de uma força criadora diretamente ligada ao ambiente cultural da época surge o período das grandes catedrais.

Ao contrário da arquitetura românica, onde cada elemento é significativo por si mesmo e se acha em harmonia com os demais, a gótica busca a unidade espacial: os elementos como que se diluem um no outro, só tendo valor em relação ao todo. Os capitéis são modificados para suportar novos tipos de abóbadas e a nave atinge dimensões nunca antes alcançadas, e para aliviar o peso imenso do material, causador não raro de desmoronamentos, a articulação das paredes passa a ser feita horizontalmente.

A catedral novamente fica sendo o centro das atenções, não mais cheia de esculturas e desenhos tenebrosos como era a catedral românica, mas sim alta, imponente e iluminada. Queriam dar a idéia de que suas torres pontiagudas pudessem atingir as nuvens. Até o ano 1.000, achava-se que o mundo acabaria no final do milênio. Com o fim do ano mil e o início do milênio seguinte, livres do medo do fim do mundo, o povo animado por um sopro de nova fé, as paredes de seus templos precisavam deixar passar a luz do sul em múltiplas cores, que lembrassem a presença divina e transmitisse a alegria que estavam sentindo.

As primeiras catedrais em estilo gótico apareceram na França, nos arredores da cidade de Paris, por volta do séc. XII e este período terminou aproximadamente no final do séc. XIV, embora em alguns lugares da Europa, como a Alemanha, por exemplo, essa influência arquitetônica tenha se estendido até bem depois do início do séc. XV.

Todos queriam participar da construção das catedrais, era quase um ritual místico de fé. Com a autoridade monárquica cada vez mais assegurada, as antigas zonas feudais foram se transformando e assim surgiram as primeiras cidades, tais como: Noyon, Amiens, entre outras, onde encontram-se as mais belas catedrais em estilo gótico de todo o mundo.

A palavra gótico, que faz referencia aos Godos, foi escolhida pelos italianos do renascimento para descrever essas descomunais construções que escapavam dos critérios bem proporcionais da arquitetura da época. Com o postulado da escolástica _ Deus Como Unidade Suprema e Matemática_ é que se estabelecem as bases dessa arquitetura. A verticalidade das formas, a pureza das linhas e o recato das ornamentações caracterizam o gótico e tem o objetivo de expressar a harmonia divina. As paredes eram a base espiritual da igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para se chegar até Deus. Os vitrais tinham a finalidade de ensinar ao povo a santa escritura, por isso eram coloridos e iluminados, com motivos bíblicos. A luz entrava por todos os lados, inundando o recinto com a graça e a beleza de todas as cores contidas nos vitrais.




sexta-feira, 10 de outubro de 2008

OS POVOS GÊRMANICOS






OS POVOS GERMANICOS E A INVASÃO DO IMPÉRIO ROMANO


Resumo:





Este artigo aborda os povos germânicos a partir do século I quando se intensificou as migrações e o contato com o Império Romano. Começarei dando um apanhado geral sobre os costumes e a vida destes povos, frisando o lado social e econômico. Logo mais abordarei de uma forma generalizada os principais povos e a sua localização. Pra finalizar, enfatizarei o contato com os romanos e os fatores que contribuíram para a grande migração para dentro do Império Romano no século V e a queda do império.






Palavras Chaves: Império Romano, guerreiros, fortes, valentes, batalha



Primeiras Palavras:

Apresentarei aqui uma explanação sobre os povos germanos e a invasão de Roma, com o objetivo de deixar mais claro como aconteceu a queda do Império Romano. Os povos germânicos tiveram um grande papel na formação de uma nova sociedade que surge a partir deste evento.


Este artigo foi construído como trabalho avaliativo na disciplina Historia Medieval I orientado pêra professora Maria Beatriz Pinheiro Machado do Curso de Historia da Universidades de Caxias do Sul no segundo Semestre de 2008









OS POVOS BÁRBAROS E GERMANICOS

Família GermânicaOs povos de origem germânica, também chamados de bárbaros, habitavam regiões do norte e nordeste da Europa e noroeste da Ásia, na época do Império Romano. Eram um povo simples, viviam em aldeias onde a terra pertencia a todos. O chefe da tribo geralmente era um guerreiro forte e valente, vencedor de batalhas, que supostamente seria capaz de defendê-los caso fosse necessário. As leis eram seguidas de acordo com a tradição de cada tribo, podendo variar muito de uma para outra. Como não conheciam a escrita, suas tradições eram passadas oralmente de geração para geração. Sua organização social era o patriarcado, o homem era o chefe da família e era responsável por tomar todas as decisões domésticas. Decidia também sobre conflitos e as terras.


Praticavam uma agricultura rudimentar, pois não tinham conhecimento de técnicas agrícolas que pudessem renovar o solo de uma safra a outra o tornando fértil novamente; sendo assim, podem ser considerados seminômades. Criavam animais como a vaca ou ovelhas para utilizar seu couro em peças de vestuário, sua carne e o leite como alimento e dominavam a arte de trabalhar com metais. Do ponto de vista econômico, eles praticavam trocas de mercadorias.
Eram politeístas, cultivavam vários deuses que relacionavam com elementos da natureza. Para o povo romano, que era cristão eles eram os Pagãos. Por ser um povo de tradição oral, não possuímos relatos destas religiões, por isso, muito deve ainda estar oculto a nossos olhos e continuará assim por muito tempo. O que sabemos é por meio de vestígios encontrados pela arqueologia. Seus lugares de culto ficavam próximos de rios, nascentes, córregos, cachoeiras, entre outros. Todos estes lugares estão relacionados com a fertilidade. Na época da primavera promoviam vários festivais, e juntamente com eles, praticavam rituais da fertilidade. Muitas crianças costumavam nascer nove meses após estes rituais. É muito fácil encontrar referencias de um deus com chifres acompanhado por uma deusa. Dois deuses muito populares são Thor, o deus do trovão, e Odin, pai de todos os deuses e patrono da guerra e dos guerreiros. Por não existir uma divindade única e soberana, podia-se escolher qualquer deus e cultuá-lo de acordo com o que lhe é mais útil. Suas divindades tinham alguma relação com a natureza. Não há nada demais nisso se pararmos para pensar que é a natureza que lhes fornece sua sobrevivência. Em um ano que falta água, por exemplo, a colheita não vinga. Se a natureza lhe privasse de alguma forma, sua subsistência poderia estar em risco.







SOBRE OS PRINCIPAIS POVOS




Os principais povos germânicos são os Francos, que se estabeleceram ao sul da frança e fundaram o Reino Franco, os Lombardos, que invadiram o norte da Península Itálica, os Anglo e Saxões que se instalaram na região da atual Inglaterra, os Visigodos, que instalaram-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica, os Suevos, também na Península Ibérica, os Vândalos no norte da África e na Península Ibérica e os Ostrogodos, que invadiram a região da atual Itália.


Saxões, visigodo, ostrogodos, alamos, burgundios entre outros povos, não resistiram a pressão extrema e acabaram dominados ou destruídos. Isso não aconteceu com os francos, que conseguiram se estruturar e formar raízes na Gália, expandindo-se por territórios que hoje correspondem a França, Alemanha e Bélgica. Franco quer dizer ousado e corajoso, que são características que podem descrever muito bem este povo.
Da Escandinávia vieram os Lombardos, do latim longobardi, que quer dizer “os de barba longa”. Instalaram-se na região que hoje leva seu nome, a Lombardia, que mais tarde foi conquistada pelos francos, guiados por Carlos Magno. Do território que hoje é a Alemanha e o leste da Holanda vieram os Saxões, que invadiram com tudo as ilhas Britânicas.
Reinos dos Visigodos


O Reino SuevoPertencente ao povo godo, os visigodos, que quer dizer “povo valente”, deixaram o mar Báltico em direção ao mar negro e cada vez mais para dentro do território romano instalando-se na região da Gália, Itália e Península Ibérica. Encostado neste território estão os Suevos. Oriundos do Norte da Europa, foram expulsos de suas terras pelos hunos, e atravessaram o rio Reno, entrando no território Romano pela Hispania, alojando-se principalmente no Noroeste da Península Ibérica . Os Ostrogodos, também um povo godo, viviam desde o Mar negro até o Báltico se instalaram na Itália. os Vândalos , que se instalaram no norte da África.








A MIGRAÇÃO PARA O IMPÉRIO ROMANO




Nas estepes asiáticas, um povo nômade de guerreiros se sobressaiu por ganhar a fama de guerreiros insensíveis. Eram os Hunos. Dominavam a técnica da cavalaria, sendo considerados os melhores cavaleiros do mundo antigo. Eles conquistaram a China, foram para oeste, onde hoje é o sul da Rússia e conquistaram o reino dos Ostrogodos, que, por sua vez, não aceitaram a submissão e fugiram para o ocidente, juntando-se aos Visigodos. Juntos, esses dois povos não foram capazes de vencer o hunos e foram forçados pra dentro do Império Romano. Enquanto Roma estava ocupada se defendendo dos Visigodos, outros povos iam invadindo o território romano. A primeira grande onda de invasão aconteceu, segundo consta nos livros de história, na noite 31 de dezembro de 406, num rigoroso inverno. Eram Suevos, Vândalos e Álamos, que , também pressionados pelos hunos, não tinham outra opção senão adentrar ao império romano, seguidos pelos Bungúrdios e os Alanos . Quando Roma deu por si, a presença germânica no seu território era uma constante. Foram obrigados a incorporá-los e logo em seguida, eram esses povos federados, que obtiveram o direito sobre terras e de receber tributos , que exerciam o domínio sobre os romanos. A questão das terras foi resolvida através do REGIME DE HOSPITALIAS, que segundo o costume romano, acolhem seus hóspedes e dividem seus bens e escravos enquanto durar a visita. Deu-se assim uma adaptação deste costume onde 2 parte das terras foram para os germano e 1 parte ficara para os romanos. Os bárbaros entraram no território romano em menor número e mesmo assim ganharam. A desestruturalização do aparato militar romano foi primordial para este resultado. Podemos comentar outros fatores que também contribuíram para isso. A maioria da população romana era formada por povos outrora subjugados e conquistados por Roma, sendo assim, estes povos não tinham sentimento de patriotismo. Como já haviam sido dominados, os germanos eram visto apenas como mais um povo que passará a dominá-los. A grande massa populacional estava empobrecida, mal alimentada, vivendo muito abaixo do nível de pobreza, e mesmo assim, pagando impostos cada vez mais caros. A proposta dos germânicos foi mais branda e teve grande aceitação da massa populacional. Roma tinha uma elite parasitária que vivia aos custos da classe trabalhadora, e essa elite não “fazia orçamento” para banques, eles simplesmente gastavam. Claro que mais tarde começam os casamentos entre a elite romana e germana e em questão de duas gerações não se distingue mais quem é romano de quem é germano.


Os germanos não tinham uma noção de estado, por isso, tomaram emprestado o modelo de estado romano. No início ouve uma dualidade nas leis, romanos respondiam de acordo com as leis romanas, quem era germânico, respondia de acordo com a lei germânica. Logo este povo cedeu ao cristianismo e a igreja passou ser a principal instituição medieval. Eles foram se convertendo aos poucos e a maioria acabou por se converter ao catolicismo romano. Na maioria das vezes, quando o chefe ou o rei se convertia, o restante da população acabava por segui-lo. No início, romano e germano vivia cada um o seu papel, mas logo mais os casamentos entre eles foram liberados desde que seguissem sua linhagem; aristocratas com aristocratas, plebe com plebe, e assim sucessivamente Logo, em questão de duas gerações não se distinguia mais romano de germano, começou a existir um novo grupo, que deu origem ao a uma época resultante da sociedade romana em decadência e a sociedade bárbara em evolução: a Idade Média Feudal.




Palavras Finais:


Revendo o texto escrito, podemos perceber o grande papel que os Germanos tiveram na queda do Império Romano e na formação da Sociedade Feudal. Mesmo sendo um povo sem estrutura social de Estado e Política, conseguiram organizar, com ajuda de modelos romanos, uma sociedade que foi se fortalecendo e se sobrepondo a Roma. Estes povos ditos “bárbaros” dominaram todo um império e mudaram a história.

Referências Bibliográficas:

Para realizar este trabalho utilizei como fontes obras de Courcelle, Pierre, 1948.; Le Goff, Jacques e Ribeiro, Maria Eurydice Barros, além dos sites http://www.wikipedia.com.br/, http://www.suapesquisa.com/povosbarbaros

sábado, 30 de agosto de 2008

APTIDÕES


Estes dois primeiros são meu marido Carlos (de camiza cinza) e o parceiro Marquito (de branco). Logo a baixo está o Régis (padrinho de casmento) e bem no final eu é claro!






Ontem meu Maridinho querido, Carlos, me pegou na universidade para irmos jogar sinuca. Estávamos eu, o Carlos (marido), o Régis ( padrinho de casamento) e o Marquito (parceiro). Enquanto jogávamos vi que não deveria seguir a carreira de jogadora de sinuca. O negócio é triste. Eu mirava na bolinha branca para acertar outra, dava uma tacada e ... a bolinha quicava por cima da outra, como uma bola de basquete. Em outra tentativa não chegava nem a encostar na outra bolinha, então, os rapazes, com o intuito de me motivar, davam uma forcinha, empurrando a bolinha até encostar na outra. Faziam até torcida! Eu olhava para eles jogando: eles miravam na parede do lado oposto em que ficava o buraco que queriam emcaçapar;... davam uma tacada e... voálá... a bolinha batia na parede e caia direitinho no buraco... como se tivesse um imã que a puxasse.

Quando chegava a minha vez de jogar eu olhava cada bolinha tentando calcular sua velocidade e trajetória. Bom, se física já é difícil escrevendo a formula, imagine ter que fazer esta conta de cabeça. Não obtive melhor resultado do que se tivesse jogado na mega-sena; ou seja, não adiantou nada. A bolinha cismava em não cair nos buracos.

Juro que eu tentei muito entender como aqueles três marmanjos conseguiam calcular e fazer a bolinha entrar certinha na caçapa. Não adianta,minha cabeça não foi feita para isso. Alias, não foi feita para jogo nenhum. Enquanto eu os observava, tentei recordar se alguma vez eu fora boa em algum tipo de jogo ou competição que não fosse dança e alguns jogos de baralho. Revisei cada arquivo do departamento “ TALENTOS DA ALINE” do meu cérebro e nada! Quando eu era criança, antes de ir ao colégio, brincávamos de cabo-de-guerra, eu, minha prima, e alguns vizinhos. Não deu pra mim, eu era magrinha, não tinha força.... Depois, no colégio, começaram os jogos. No nilcon eu era péssima.... no vôlei , meu 1,57 m agora, 1,50 m na época também não ajudavam muito. No futebol, me lembro de ter feito um único gol em minha vida, foi na sétima série, no colégio São João Batista. Posso ter marcado vários gols com um jogador de futebol que namorei um tempo... mas esportivamente foi só este. No handebol jogava no gol, onde, posso dizer, tive minha melhor atuação. Com o basquete, nem vou comentar! Nossa.... que fracasso total. Minha vida escolar estava marcada por episódios traumáticos que me fizeram desistir de tentar ser uma atleta!!!!

Mas nem tudo foi em vão. Sempre fui uma ótima dançarina! Meu corpo vibra e se meche com a música... cada músculo recebe o estimulo certo para resultar no movimento mais gostoso e rítmico que existe. Dançar sempre me “lavou a alma”, me relaxou, me fez bem. Dancei jezz, sapateado, salsa, merengue, samba... mas o que mais gosto é a dança árabe, ou dança – do- ventre. Essa sim, entra na minha alma, possui meu corpo e traduz meu ser. Assim sou eu; livre, somente com o dever de mexer meu corpo da maneira que minha alma manda.

Bem aí, de frente àquela mesa de sinuca, fazendo os meninos quase morrer de tédio por terem que jogar comigo, eu percebi que , por mais que eu me esforçasse para fazer pontos, isso não me levaria a ganhar, obviamente minha aptidão não faria diferença no jogo de sinuca. Mas por que diabos é que eu precisava ganhar??? Eu já sei no que sou boa, já sei no que me basto e em que eu me garanto... jogar por jogar é a questão! Relaxar com os amigos, jogar conversa fora, tomar uma cerveja..... deixa eu mostrar o que sou capas naquilo que nasci para fazer. Experimento de tudo um pouco, mas só para saber como é. Artes, dança e história eu sei pra mim e pro Carlos juntos. O resto eu deixo para ele.
Bom fim de semana a todos

Por Aline Andreazza

sábado, 23 de agosto de 2008

OS 10% FORÇADOS NA PIZZARIA GIORDANI









IMPOR É IMORAL



Em resposta a matéria publicada no jornal Pioneiro de 24 e 25 de agosto, sobre pagar ou não pagar os 10%, fiquei muito revoltada ao ler o que disse o empresário Marcos Giordani; onde afirma que: “ ... até hoje, nenhum cliente se recusou a pagar a gorjeta.”

Quero dizer que isso não é verdade. Para começar, não se trata de uma gorjeta, e sim de uma taxa imposta pelo estabelecimento. Quanto a eu afirmar ser mentira a declaração de Marcos, eu me recusei sim, na Quinta-feira, dia 20 de agosto, a pagar a taxa de 10%, juntamente com mais duas colegas no restaurante dele, nas dependências do bairro Colina Sorriso. No final não tivemos escolha a não ser pagá-la. Segundo o sistema da casa, o rodízio custa R$ 24,00 sem reserva. Com reserva o cliente paga apenas R$ 21,00. Eu e minhas colegas havíamos feito a reserva; era nosso direito pagar o valor de R$ 21,00.

Quando nos dirigimos ao caixa para pagar a conta a moça nos informou o valor e mais os 10% do garçom. Dissemos a ela que não pagaríamos a taxa, apenas o valor do nosso rodízio com as bebidas consumidas. Nossa surpresa foi grande quando a caixa nos informou que, caso não quiséssemos pagar o valor da taxa de 10%, pagaríamos então R$24,00, que é o preço normal de um rodízio. Então qual é a lógica de ter um desconto ao se fazer uma reserva? É ultrajante Marcos Giordani dizer que nenhum cliente se negou a pagar, pois na verdade, o que ocorre é que o cliente não tem opção: ou paga, ou paga! De uma forma ou de outra, pagando o valor do rodízio inteiro, ou com o desconto da reserva, o valor será, se não equivalente, será muito próximo. Somos forçados a pagar por algo que temos direito a escolher se devemos ou não pagar. Isso é imoral, impróprio e desrespeitoso para com seus clientes.

Eu e minhas colegas nos sentimos desrespeitadas e coagidas. Resolvemos não mais nos reunir neste restaurante que não soube respeitar nossos direitos. Direitos estes, que até mesmo o PROCON apóia. Notamos também o inegável número de mesas vazias, o que indica, obviamente, o baixo fluxo de cliente. _“ Não é a toa que isto aqui está vazio”. Este foi o comentário de uma de minhas colegas enquanto nos encaminhávamos para a saída. Da mesma forma que nós nos decepcionamos e não freqüentaremos mais o estabelecimento, muitas pessoas estão e podem vir a se sentir igual, indo comer pizza em outro restaurante.

Acho importante os proprietário da Pizzaria Giordani repensarem esses seus conceitos, e principalmente se aquilo que falam é realmente verdade ou não, a fim de evitar assim que seu estabelecimento fique destinado “as moscas”.

Por Aline Andreazza

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Aquilo que não sai do pensamento.






Aquilo que não sai do pensamento.


Bom! Sempre que eu penso: “_ Me dê um papel é uma caneta....” sempre sai alguma coisa. As idéias simplesmente fluem. Mas tenho que tomar cuidado, pois fica parecendo que alguém abriu as compotas de uma represa dentro de minha mente, e as idéias vão escorrendo muito rapidamente e com uma força brutal. Preciso me concentrar em apenas uma delas e me agarrar, “ descendo rio abaixo junto dela” dessa forma eu não me perco.

Não tenho um lap top, mas se eu tivesse, ele teria que estar sempre ligado, com o editor de texto aberto, assim eu poderia registrar minhas idéias no momento em que elas ocorrem. Já me peguei pensando várias vezes, antes de dormir, na possibilidade de armazenar o que vêm a minha mente enquanto busco o sono. São pensamentos mirabolantes, sensacionais, loucos, e muitas vezes eróticos. Penso de tudo um pouco. Acontece que minha cabeça pensa tanto que já nem sei em que pensar.

Gosto de meditar. Nas noites em que o sono está difícil, e as horas custam a passar, eu fecho os olhos, respiro fundo até estar completamente relaxada. Então eu limpo o máximo que posso minha mente. Somos eu e uma tela branca ( ou preta, depende do meu humor). Quando menos eu espero, meu pensamento muda, involuntariamente, mostrando cenas, luares, pessoas.... o tempo passa muito rápido; um lugar some de uma hora pra outra. Dessa forma segue até que minha mente ( ou minha alma) identifique algo familiar. Então tudo para abruptamente e a cena se desenrola inteira... em tempo real. Se não fosse tão real dava pra dizer que é um sonho.

Nessas horas eu sinto familiaridade com o lugar, sinto emoções, cheiros, vejo cores... Não tem como explicar; a menos que você acredite que eu ( ou minha alma) realmente tenhamos “ viajado “ para este lugar! É fantástico!

Para entender o que eu estou dizendo, você tem que ter a mente aberta ...” ai que dor de cabeça!”..._ “ PARA ALINE!!! PARA DE DEVANEAR!!! “ ... mas eu realmente estou vendo isso.... “ ... “_ CALE A BOCA!!!, VOCÊ ESTÁ LOUCA!...MINHA CABEÇA ESTÁ LATEJANDO... E VC SE PREOCUPA EM FALAR DE LUGARES IMAGINÁRIOS! ... “ ... Mas e as cores!, e o cheiro, é tudo maravilhoso, real ...” ... “_ IMPOSSÍVEL, ISSO É LOUCURA! NINGUÉM VIAJA ESTANDO DEITADO EM UMA CAMA! AI, MINHA CABEÇA VAI EXPLODIR!!! ...” Mas e a mulher que estava na beira da estrada. Em frente a caverna, ela colocou a mão na minha testa e curou minha dor de cabeça!”... “ _ SEM PALAVRAS! “...

Quando isso aconteceu, eu realmente abri os olhos sem dor de cabeça alguma!!!!

Talvez seja loucura. Talvez não!

Talvez eu queira impressionar. Talvez não!

Talvez eu esteja querendo fazer alguém de bobo. Talvez não!

Talvez eu esteja falando a verdade. Talvez não!

Talvez eu esteja certa. Talvez não!

Quem vai saber???!!!

Realmente isso não me importa agora. O que importa é que pensando assim eu me sinto melhor, mais livre...!

Estou agora pensando abertamente, sem tabus ou represálias. Melhor publicar isto logo! Antes que eu comesse a questionar o que escrevi, caso o contrário , este texto jamais terá existido, pois assim que me der conta do que escrevi, pressionarei o botão delete e terminarei deletando tudo... então, aí vai: ENTER!!!