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sábado, 23 de agosto de 2008

OS 10% FORÇADOS NA PIZZARIA GIORDANI









IMPOR É IMORAL



Em resposta a matéria publicada no jornal Pioneiro de 24 e 25 de agosto, sobre pagar ou não pagar os 10%, fiquei muito revoltada ao ler o que disse o empresário Marcos Giordani; onde afirma que: “ ... até hoje, nenhum cliente se recusou a pagar a gorjeta.”

Quero dizer que isso não é verdade. Para começar, não se trata de uma gorjeta, e sim de uma taxa imposta pelo estabelecimento. Quanto a eu afirmar ser mentira a declaração de Marcos, eu me recusei sim, na Quinta-feira, dia 20 de agosto, a pagar a taxa de 10%, juntamente com mais duas colegas no restaurante dele, nas dependências do bairro Colina Sorriso. No final não tivemos escolha a não ser pagá-la. Segundo o sistema da casa, o rodízio custa R$ 24,00 sem reserva. Com reserva o cliente paga apenas R$ 21,00. Eu e minhas colegas havíamos feito a reserva; era nosso direito pagar o valor de R$ 21,00.

Quando nos dirigimos ao caixa para pagar a conta a moça nos informou o valor e mais os 10% do garçom. Dissemos a ela que não pagaríamos a taxa, apenas o valor do nosso rodízio com as bebidas consumidas. Nossa surpresa foi grande quando a caixa nos informou que, caso não quiséssemos pagar o valor da taxa de 10%, pagaríamos então R$24,00, que é o preço normal de um rodízio. Então qual é a lógica de ter um desconto ao se fazer uma reserva? É ultrajante Marcos Giordani dizer que nenhum cliente se negou a pagar, pois na verdade, o que ocorre é que o cliente não tem opção: ou paga, ou paga! De uma forma ou de outra, pagando o valor do rodízio inteiro, ou com o desconto da reserva, o valor será, se não equivalente, será muito próximo. Somos forçados a pagar por algo que temos direito a escolher se devemos ou não pagar. Isso é imoral, impróprio e desrespeitoso para com seus clientes.

Eu e minhas colegas nos sentimos desrespeitadas e coagidas. Resolvemos não mais nos reunir neste restaurante que não soube respeitar nossos direitos. Direitos estes, que até mesmo o PROCON apóia. Notamos também o inegável número de mesas vazias, o que indica, obviamente, o baixo fluxo de cliente. _“ Não é a toa que isto aqui está vazio”. Este foi o comentário de uma de minhas colegas enquanto nos encaminhávamos para a saída. Da mesma forma que nós nos decepcionamos e não freqüentaremos mais o estabelecimento, muitas pessoas estão e podem vir a se sentir igual, indo comer pizza em outro restaurante.

Acho importante os proprietário da Pizzaria Giordani repensarem esses seus conceitos, e principalmente se aquilo que falam é realmente verdade ou não, a fim de evitar assim que seu estabelecimento fique destinado “as moscas”.

Por Aline Andreazza

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