ARQUITETURA ROMÂNICA E GÓTICA
ESTILO ROMÂNICO

O estilo Românico apareceu na Europa por volta do séc. X e evoluiu para o Gótico no fim do séc. XII. Tratam-se de construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir aos ataques dos exércitos inimigos.
A maior expressão da arquitetura românica são as igrejas. As r

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Força e solidez caracterizam a arquitetura românica. Abóbadas feitas de pedra tijolos e argamassa são sustentadas por paredes espessas e maciças com poucas janelas para não comprometer a estabilidade da construção. Colunas internas e pilastras externas, chamadas de contrafortes, proporcionam um reforço complementar. O resultado final é sempre um conjunto imponente e de interiores sombrios. Este estilo simboliza a alma dos homens que o criaram. Refletem o modo como dominavam as populações da Europa e, ao mesmo tempo, o profundo sentimento religioso que marcou este período.
O Estilo Românico pode ter dominado toda a Europa Ocidental, que estava inteiramente unida pela fé, a sua arquitetura sofreu variações regionais de acordo com elementos culturais e influencias locais.
ARQUITETURA GÓTICA

A arquitetura gótica nasceu como fruto da fé cristã e do desenvolvimento mental de toda uma época, na qual a catedral passou a representar a onipotência divina. Conservando algumas características românicas e resultante de uma força criadora diretamente ligada ao ambiente cultural da época surge o período das grandes catedrais.
Ao contrário da arquitetura românica, onde cada elemento é significativo por si mesmo e se acha em harmonia com os demais, a gótica busca a unidade espacial: os elementos como que se diluem um no outro, só tendo valor em relação ao todo. Os capitéis são modificados para suportar novos tipos de abóbadas e a nave atinge dimensões nunca antes alcançadas, e para aliviar o peso imenso do material, causador não raro de desmoronamentos, a articulação das paredes passa a ser feita horizontalmente.
A catedral novamente fica sendo o centro das atenções, não mais cheia de esculturas e desenhos tenebrosos como era a catedral românica, mas sim alta, imponente e iluminada. Queriam dar a idéia de que suas torres pontiagudas pudessem atingir as nuvens. Até o ano 1.000, achava-se que o mundo acabaria no final do milênio. Com o fim do ano mil e o início do milênio seguinte, livres do medo do fim do mundo, o povo animado por um sopro de nova fé, as paredes de seus templos precisavam deixar passar a luz do sul em múltiplas cores, que lembrassem a presença divina e transmitisse a alegria que estavam sentindo.
As primeiras catedrais em estilo gótico apareceram na França, nos arredores da cidade de Paris, por volta do séc. XII e este período terminou aproximadamente no final do séc. XIV, embora em alguns lugares da Europa, como a Alemanha, por exemplo, essa influência arquitetônica tenha se estendido até bem depois do início do séc. XV.
Todos queriam participar da construção das catedrais, era quase um ritual místico de fé. Com a autoridade monárquica cada vez mais assegurada, as antigas zonas feudais foram se transformando e assim surgiram as primeiras cidades, tais como: Noyon, Amiens, entre outras, onde encontram-se as mais belas catedrais em estilo gótico de todo o mundo.
A pala

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