Gatinha Jesebel

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Para que eu não fique em dívida com meus amigos que estão distantes, coloco aqui todas as novidades, é só acompanhar!!!

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sábado, 30 de agosto de 2008

APTIDÕES


Estes dois primeiros são meu marido Carlos (de camiza cinza) e o parceiro Marquito (de branco). Logo a baixo está o Régis (padrinho de casmento) e bem no final eu é claro!






Ontem meu Maridinho querido, Carlos, me pegou na universidade para irmos jogar sinuca. Estávamos eu, o Carlos (marido), o Régis ( padrinho de casamento) e o Marquito (parceiro). Enquanto jogávamos vi que não deveria seguir a carreira de jogadora de sinuca. O negócio é triste. Eu mirava na bolinha branca para acertar outra, dava uma tacada e ... a bolinha quicava por cima da outra, como uma bola de basquete. Em outra tentativa não chegava nem a encostar na outra bolinha, então, os rapazes, com o intuito de me motivar, davam uma forcinha, empurrando a bolinha até encostar na outra. Faziam até torcida! Eu olhava para eles jogando: eles miravam na parede do lado oposto em que ficava o buraco que queriam emcaçapar;... davam uma tacada e... voálá... a bolinha batia na parede e caia direitinho no buraco... como se tivesse um imã que a puxasse.

Quando chegava a minha vez de jogar eu olhava cada bolinha tentando calcular sua velocidade e trajetória. Bom, se física já é difícil escrevendo a formula, imagine ter que fazer esta conta de cabeça. Não obtive melhor resultado do que se tivesse jogado na mega-sena; ou seja, não adiantou nada. A bolinha cismava em não cair nos buracos.

Juro que eu tentei muito entender como aqueles três marmanjos conseguiam calcular e fazer a bolinha entrar certinha na caçapa. Não adianta,minha cabeça não foi feita para isso. Alias, não foi feita para jogo nenhum. Enquanto eu os observava, tentei recordar se alguma vez eu fora boa em algum tipo de jogo ou competição que não fosse dança e alguns jogos de baralho. Revisei cada arquivo do departamento “ TALENTOS DA ALINE” do meu cérebro e nada! Quando eu era criança, antes de ir ao colégio, brincávamos de cabo-de-guerra, eu, minha prima, e alguns vizinhos. Não deu pra mim, eu era magrinha, não tinha força.... Depois, no colégio, começaram os jogos. No nilcon eu era péssima.... no vôlei , meu 1,57 m agora, 1,50 m na época também não ajudavam muito. No futebol, me lembro de ter feito um único gol em minha vida, foi na sétima série, no colégio São João Batista. Posso ter marcado vários gols com um jogador de futebol que namorei um tempo... mas esportivamente foi só este. No handebol jogava no gol, onde, posso dizer, tive minha melhor atuação. Com o basquete, nem vou comentar! Nossa.... que fracasso total. Minha vida escolar estava marcada por episódios traumáticos que me fizeram desistir de tentar ser uma atleta!!!!

Mas nem tudo foi em vão. Sempre fui uma ótima dançarina! Meu corpo vibra e se meche com a música... cada músculo recebe o estimulo certo para resultar no movimento mais gostoso e rítmico que existe. Dançar sempre me “lavou a alma”, me relaxou, me fez bem. Dancei jezz, sapateado, salsa, merengue, samba... mas o que mais gosto é a dança árabe, ou dança – do- ventre. Essa sim, entra na minha alma, possui meu corpo e traduz meu ser. Assim sou eu; livre, somente com o dever de mexer meu corpo da maneira que minha alma manda.

Bem aí, de frente àquela mesa de sinuca, fazendo os meninos quase morrer de tédio por terem que jogar comigo, eu percebi que , por mais que eu me esforçasse para fazer pontos, isso não me levaria a ganhar, obviamente minha aptidão não faria diferença no jogo de sinuca. Mas por que diabos é que eu precisava ganhar??? Eu já sei no que sou boa, já sei no que me basto e em que eu me garanto... jogar por jogar é a questão! Relaxar com os amigos, jogar conversa fora, tomar uma cerveja..... deixa eu mostrar o que sou capas naquilo que nasci para fazer. Experimento de tudo um pouco, mas só para saber como é. Artes, dança e história eu sei pra mim e pro Carlos juntos. O resto eu deixo para ele.
Bom fim de semana a todos

Por Aline Andreazza

sábado, 23 de agosto de 2008

OS 10% FORÇADOS NA PIZZARIA GIORDANI









IMPOR É IMORAL



Em resposta a matéria publicada no jornal Pioneiro de 24 e 25 de agosto, sobre pagar ou não pagar os 10%, fiquei muito revoltada ao ler o que disse o empresário Marcos Giordani; onde afirma que: “ ... até hoje, nenhum cliente se recusou a pagar a gorjeta.”

Quero dizer que isso não é verdade. Para começar, não se trata de uma gorjeta, e sim de uma taxa imposta pelo estabelecimento. Quanto a eu afirmar ser mentira a declaração de Marcos, eu me recusei sim, na Quinta-feira, dia 20 de agosto, a pagar a taxa de 10%, juntamente com mais duas colegas no restaurante dele, nas dependências do bairro Colina Sorriso. No final não tivemos escolha a não ser pagá-la. Segundo o sistema da casa, o rodízio custa R$ 24,00 sem reserva. Com reserva o cliente paga apenas R$ 21,00. Eu e minhas colegas havíamos feito a reserva; era nosso direito pagar o valor de R$ 21,00.

Quando nos dirigimos ao caixa para pagar a conta a moça nos informou o valor e mais os 10% do garçom. Dissemos a ela que não pagaríamos a taxa, apenas o valor do nosso rodízio com as bebidas consumidas. Nossa surpresa foi grande quando a caixa nos informou que, caso não quiséssemos pagar o valor da taxa de 10%, pagaríamos então R$24,00, que é o preço normal de um rodízio. Então qual é a lógica de ter um desconto ao se fazer uma reserva? É ultrajante Marcos Giordani dizer que nenhum cliente se negou a pagar, pois na verdade, o que ocorre é que o cliente não tem opção: ou paga, ou paga! De uma forma ou de outra, pagando o valor do rodízio inteiro, ou com o desconto da reserva, o valor será, se não equivalente, será muito próximo. Somos forçados a pagar por algo que temos direito a escolher se devemos ou não pagar. Isso é imoral, impróprio e desrespeitoso para com seus clientes.

Eu e minhas colegas nos sentimos desrespeitadas e coagidas. Resolvemos não mais nos reunir neste restaurante que não soube respeitar nossos direitos. Direitos estes, que até mesmo o PROCON apóia. Notamos também o inegável número de mesas vazias, o que indica, obviamente, o baixo fluxo de cliente. _“ Não é a toa que isto aqui está vazio”. Este foi o comentário de uma de minhas colegas enquanto nos encaminhávamos para a saída. Da mesma forma que nós nos decepcionamos e não freqüentaremos mais o estabelecimento, muitas pessoas estão e podem vir a se sentir igual, indo comer pizza em outro restaurante.

Acho importante os proprietário da Pizzaria Giordani repensarem esses seus conceitos, e principalmente se aquilo que falam é realmente verdade ou não, a fim de evitar assim que seu estabelecimento fique destinado “as moscas”.

Por Aline Andreazza